O presente espaço se destina a manter público alguns documentos produzidos pelo movimento estudantil organizado na cidade de São José do Rio Preto – SP, bem como do ME estadual e nacional. Constituem esses documentos parte de arquivos iconográficos, cartazes, panfletos, atas, reportagens e demais produções também de grupos organizados que militaram ou militam nesse movimento. Dada suas relações, constam também indicações de leituras e links para arquivos, institutos e fundações
amigos e colaboradores
sábado, 17 de julho de 2010
sábado, 12 de junho de 2010
sábado, 5 de junho de 2010
sexta-feira, 4 de junho de 2010
Novas imagens
Meus caros, seguem abaixo novas reproduções de alguns materiais de divulgação ligados ao movimento estudantil, conforme o tempo vou postando outros.
domingo, 23 de maio de 2010
sexta-feira, 21 de maio de 2010
domingo, 17 de janeiro de 2010
MOVIMENTO ESTUDANTIL DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO E MUITOS PAPÉIS
O movimento estudantil de São José do Rio Preto, ou Rio Preto, como convém designar, para fugir dos atributos religiosos, que no entanto, marca o lugar e define algumas de suas características, produziu um conjunto significativo de materiais impressos. Como se para qualquer pensamento e intenção, logo se indicasse algo material que desse publicidade e indicasse a ação concreta do pensamento.
O conjunto de cartazes, panfletos, jornais e livros da entidade a diferenciam do conjunto das entidades estudantis secundaristas municipais, geralmente estruturadas a partir da solidariedade dos sindicatos “amigos” ou pertencentes ao um mesmo grupo organizado de ação, que em muitos casos dirigem entidades diversas numa mesma cidade, a exemplo da própria Rio Preto. E de fato, a União Municipal dos Estudantes Secundaristas, a última na lista das organizações de representação secundaria na cidade (nota-se que outras existiram no decorrer da década de 1950 e 1960), nasceu também marcada por essa solidariedade, existente entre as variações de esquerda no período inicial ao fim da Ditadura Militar.
Porém, ao contrário do restante das entidades, ou de quase todas as municipais, a entidade formulou um projeto próprio, ou próprio do grupo que a dirigiu em cada período (sem que isso tenha algo de prejudicial), tendo recursos próprios, não dependendo das entidades Estaduais e Nacionais para organizar suas ações, nem políticas, nem financeiras.
As duas questões, todavia, podem ter condicionado a grande quantidade de materiais impressos existente. Se por um lado havia recursos financeiros suficientes para o pagamento das gráficas, o peso político da entidade no movimento estudantil, deste meados da década de 1990 e principalmente a partir de 1996, tinha de simbolizar um modelo que a sustentasse como tal, que por seu projeto interno, já era diferente, a grande publicidade evidentemente, e apesar de provavelmente inconsciente, existiu fortemente e marcou essa diferença delimitada pelo modelo de movimento estudantil e estrutura financeira que a entidade defendia, baseada, de forma obvia, fortemente na temática municipal, mas desvinculada de um interesse político-militante na restante do território, excepcionalmente em algumas cidades próximas e em relações “diplomáticas” diversas.
Outro aspecto foi seu arquivo fotográfico, ou iconográfico como prefeririam alguns. No auge, com a relativa profissionalização do seu jornal, o “Grudi”, depois do “Boca Livre”, sua coleção fotográfica chegava a mais de oitocentas imagens. Hoje, nos dias em que qualquer pagina de sites de relacionamento tem facilmente esse número de fotografias é pouco significativo ter isso como um arquivo de todo um movimento, mas como a tecnologia em tempos modernos é mais rápida do que podemos acompanhar com um olhar mais atento, e as condições de um passado próximo se vão rapidamente, temos de pensar que à pouco tempo não havia um aparelhinho popular que clicava digitalmente. Com um olhar participante, recordo que tudo era feito nos velho moldes, uma maquina comum, um rolo de filme de 12, 24 ou 36 fotos e uma caminhada a algum lugar mais próximo que revelasse o filme, um dia de espera, metade das fotos queimadas, e pronto, lá estava o que restou.
Nem tudo, porém, desse arquivo existe, muitas coisas se perderam, de um lado, nas disputas que foram travadas, importâncias diferenciadas de outro e a exemplo do restante do pais, partes significativas dos arquivos estão com ex-dirigentes que por acaso guardavam exemplares de cartazes e jornais, cópias de documentos, etc.
Agora, no momento em que me parece, um grupo mais combativo voltou às chefias de entidade, substituindo as convencionais “capas pretas” por bonés de crochê e toucas jamaicanas, convém reunir seus arquivos, e reconstituir seus passos.
Por fim, foram muitos papeis, que dos quais eu juntei nos fundos de gaveta, seguem abaixo alguns, para quem possa interessar... Mediante a paciência, logo postarei o restante.
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